Já ouviu falar em fraude no chassi do veículo? Essa operação ilegal, que vem crescendo no setor automotivo, tem se tornado cada vez mais sofisticada, dificultando a verificação até mesmo por quem tem experiência no mercado e entende do assunto.
Por isso, neste conteúdo, vamos explicar quais são os golpes mais comuns, como identificá-los e, principalmente, como se proteger em uma negociação.
O que caracteriza uma fraude no chassi do veículo?
O chassi funciona como a identidade do automóvel, a qual reúne informações essenciais sobre ele, como origem, fabricante, ano de produção e histórico. A alteração desse número deixa o carro passível a diferentes golpes, como:
- Clonagem
- Venda de automóveis roubados disfarçados como regulares
- Regularização ilegal de veículos sinistrados
- Emissão de documentos falsos
Quais as fraudes mais comuns envolvendo o chassi do veículo?
Conhecer as fraudes mais aplicadas é o primeiro passo para evitar dores de cabeça. Confira abaixo as situações mais recorrentes:
1. Remarcação do chassi
Nessa prática, o criminoso danifica ou remove a parte do veículo onde o número de fábrica está gravado e faz uma remarcação do chassi. O objetivo é disfarçar a origem do carro e burlar consultas básicas.
2. Clonagem de chassi
Um dos golpes mais frequentes é o uso da numeração de um chassi original para disfarçar automóveis roubados. Geralmente, os criminosos escolhem modelos iguais para dificultar a identificação pelos órgãos fiscalizadores e compradores.
3. Substituição de plaquetas
Alguns carros contam com plaquetas metálicas ou etiquetas adesivas com o número do chassi. Os golpistas substituem esse código, sobretudo em automóveis batidos, recuperados ou leiloados.
4. Numeração divergente em peças
Veículos montados com peças de origens diferentes podem apresentar numerações distintas entre o chassi e o documento, o que é um forte indício de adulteração ou montagem irregular.
5. Ocultação por restauração
Em alguns casos, o chassi é restaurado com massa ou solda após sofrer danos por batidas ou ferrugem. Isso esconde o código original e facilita a inscrição de numerações falsas.
Como proteger sua loja contra fraudes no chassi
Agora que você já conhece todas essas fraudes, é importante tomar alguns cuidados.
1. Faça uma análise minuciosa do chassi
Compare cuidadosamente o código presente no veículo com os dados da documentação. Utilize lanternas ou câmeras de alta definição para detectar possíveis alterações ou marcas suspeitas.
2. Utilize ferramentas tecnológicas
Hoje, já existem tecnologias no mercado que ajudam a verificar irregularidades. Essas soluções cruzam dados com bases oficiais e alertam sobre registros de sinistro, roubo, leilão, entre outros.
3. Realize consultas em bases confiáveis
Não confie apenas nos documentos impressos. Recorra à plataformas oficiais, como Detran, Sinesp e conte com empresas especializadas em consultas veiculares, como a Autolist, para validar a procedência e histórico do veículo
As consequências de negligenciar uma análise detalhada
Ignorar os riscos de fraude no chassi do automóvel pode gerar consequências sérias, como:
- Perda do veículo comprado
- Envolvimento em investigações criminais
- Prejuízo financeiro e danos à imagem da empresa
- Comprometimento da relação com clientes e parceiros.
Empresas que demonstram responsabilidade e cuidado na avaliação do chassi ganham credibilidade e atraem mais clientes. Além disso, ter processos bem estruturados, e o apoio de ferramentas inteligentes, diminuem significativamente os riscos em uma negociação e transmitem mais confiança.
E então, gostou desse artigo? Esperamos que ele seja útil para você. Se tiver alguma dúvida, é só deixar um comentário aqui embaixo!